Uma semana após ataques, prédios públicos ainda não estão totalmente recuperados

Os rastros de destruição ainda estão em vários pontos da cidade de Manaus (AM) que sofreram ataques na semana passada. No PAC do Educandos, o chão, as mesas e cadeiras continuam com as marcas do incêndio, que destruiu quase todos os móveis utilizados para atender a população. Até os cacos de vidro da porta quebrada pelos criminosos continuavam no local nessa segunda-feira (14).

Na noite de domingo (06), criminosos chegaram de lancha e atacaram o PAC Educandos. Foto: Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar

Atendimento no PAC Educandos:

Por enquanto, quem precisa do serviço deve ir até o PAC Galeria dos Remédios, no Centro, mas é preciso agendar antes, das 14h às 17h. Os contatos para agendamento do atendimento no PAC da Galeria dos Remédios são: (92) 98413-3595 / 98469-8718 / 98469-954 (somente ligação).

As portas do 24º DIP eram de vidro e foram destruídas. O local ainda está coberto provisoriamente com tapumes. Foto: Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar

No 24º DIP (Distrito Integrado de Polícia), na área da Manaus Moderna, as portas ainda estão cobertas provisoriamente com tapumes, depois que os vidros foram destruídos com disparos de arma de fogo e uma granada.

O titular, delegado Marcelo Martins, explicou que os serviços à população, como registro de boletins de ocorrência, voltaram a ser feitos nessa segunda-feira (14), mesmo com a estrutura parcialmente danificada. O conserto ainda depende do processo de licitação.

“Os crimes que mais ocorrem são contra o patrimônio, até porque é uma área comercial, então é natural que isso ocorra. O maior número de boletins de ocorrência na área do Centro é relacionado à fraude, como estelionato, depois furto e roubo”, destacou.

As investigações sobre o atentado contra a delegacia no dia 6 de junho ainda continuam, segundo o delegado.

Ouça a reportagem:

Além dos espaços públicos, o Sinetram (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros) contabiliza sete ônibus destruídos e as linhas foram substituídas pela frota reserva.

Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar