Após ser preso no Pará, Gil Romero diz que pagou por “corretivo” em mulher grávida

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O homem chegou à Manaus na tarde dessa quarta-feira (Foto Divulgação)

Gil Romero Machado Batista, de 41 anos de idade, apontado como autor do assassinato de Débora da Silva Alves, de 18 anos, confessou que pagou R$500 para que a jovem grávida recebesse um “corretivo”, após ser preso na comunidade rural de Curuá, no Oeste do Pará, na noite da última terça-feira 08/08. A vítima desapareceu no dia 29 de julho deste ano, quando saiu para encontrar o homem, que seria o pai do bebê que ela estava esperando. O corpo da jovem foi encontrado no dia 3 de agosto, em uma área de mata, localizada no bairro Mauazinho, zona Leste de Manaus.

O crime chocou a população amazonense, pelo nível de crueldade. O corpo da mulher foi encontrado carbonizado, dentro de um camburão. Desde então, Gil estava foragido. Uma operação conjunta entre as Polícias Civil do Amazonas e do Pará, conseguiu localizar e prender o indivíduo. O delegado de Óbidos, Victor Cohen, disse que Gil  entrou em contradições quanto ao paradeiro da criança e a participação no crime.

Após a chegada da equipe de investigadores amazonenses, no Estado do Pará, foram traçadas as estratégias de procura ao assassino. Os agentes percorreram várias localidades, porém, com a ajuda de outras pessoas, Gil conseguia fugir, destaca o delegado.

Após chegar à Manaus, Gil Romero foi levado à sede da Delegacia Geral do Amazonas e vai ficar à disposição da Justiça. As investigações continuam, para a apurar o envolvimento de uma terceira pessoa no crime.

Durante coletiva de imprensa em Manaus, a delegada Débora Barreiros diz que há contradições no depoimento de Gil Romero e que possivelmente não se sustentarão ao longo das investigações.

A esposa de Gil, identificada como Ana Júlia é considerada foragida. A polícia investiga a participação dela no crime.

Sobre o possível paradeiro da criança, o delegado Ricardo Cunha informou que a polícia ainda não tem respostas concretas e que as investigações continuam para que cheguem a um terceiro suspeito, ainda não identificado.

Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar