Trabalhadores em Educação do Amazonas rejeitam reajuste salarial de 14%, e greve continua

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O reajuste foi proposto pelo Governo do Amazonas (Foto: Sinteam)

Durante assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas – Sinteam, realizada na manhã dessa terça-feira 30/05, os profissionais da Rede Estadual de Ensino, rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 14%, oferecida pelo Governo do Estado. A reunião geral ocorreu na sede do Clube Municipal, localizada na Av. Torquato Tapajós, bairro Flores, zona Centro-Oeste de Manaus.

Em uma reunião com a categoria, na última segunda-feira 29/05, o Governo do Amazonas propôs 14% de reajuste salarial, sendo 8% pagos de forma imediata, e 6% a serem repassados em julho de 2024. A administração estadual, também, garantiu o pagamento das progressões por titularidade, de forma imediata, e as progressões por tempo de serviço. A classe solicitou a remoção das faltas e descontos aplicados nos salários dos grevistas.

Os profissionais reivindicam 25% de reajuste salarial, aumento nos valores do vale-alimentação e auxílio-localidade, revisão do Plano de Cargos Carreira e Remuneração, e manutenção do plano de saúde para os aposentados. A presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, explicou os motivos da rejeição.

Ana Cristina ressalta que a categoria vem tentando um diálogo com o Governo há mais de dois anos.

Desde o início da greve, no dia 17 de maio, os representantes do sindicato e do Governo do Amazonas já se reuniram duas vezes. Sem acordo, a greve continua por tempo indeterminado..

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), a Justiça bloqueou as contas da entidade e de todas as representações no interior e também autorizou o desconto das faltas dos trabalhadores em greve.

Ainda segundo o Sinteam, pedidos de doação de cesta básica estão sendo feitos para os trabalhadores que tiveram os maiores descontos. Uma nova mesa de negociação será realizada nesta quarta-feira (31), para informar o resultado da assembleia. Além disso, o sindicato vai recorrer até o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em defesa da categoria.

 

Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar