Prestes a completar 57 anos, no dia 28 de fevereiro, a Zona Franca de Manaus (ZFM) produzirá, pela primeira vez, ventiladores. A primeira vez que uma empresa tentou implantar um Processo Produtivo Básico (PPB) para a fabricação de ventiladores no Amazonas foi em 1994. Em 2019, a pedido da empresa Tutiplast, houve uma alteração do PPB relacionado ao produto, mas, mesmo assim, ninguém nunca produziu ventiladores no Polo Industrial de Manaus (PIM).

De acordo com o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, o presidente da Philco Eletrônicos Ltda., César Buffara, anunciou que concentrará 25% da produção de ventiladores da empresa no Brasil, em Manaus. E, além disso, também fabricará liquidificadores.

Os 25% de toda a produção nacional de ventiladores da Philco no Brasil representa de 6 a 7 mil equipamentos por dia. A empresa já fabrica ar-condicionado, televisor e forno micro-ondas em Manaus.

Além da Philco, a Suframa também divulgou que o Grupo Moura confirmou a instalação de uma fábrica no PIM para produzir baterias destinadas a carros elétricos, entre outros produtos, como parte dos projetos de expansão da empresa.

“A Philco é uma empresa tradicional que está há muito tempo conosco, acreditou no projeto Zona Franca de Manaus e agora, mais do que nunca, resolveu ampliar os negócios. A empresa desativou toda uma planta para começar a fabricar os ventiladores e atender à grande demanda, principalmente de Norte e Nordeste. Estamos virando a chave. Tudo isso é resultado da vitória que a Amazônia e o povo amazônida tiveram com a reforma tributária”, comemorou Bosco Saraiva, acompanhado na visita dos superintendentes adjuntos Frederico Aguiar (Executivo), Waldenir Vieira (Desenvolvimento e Inovação Tecnológica), Leopoldo Montenegro (Projetos) e Carlito Sobrinho (Administração), além da coordenadora-geral de Comunicação e Assuntos Institucionais, Layanne Raquel; do coordenador-geral de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Arthur Lisboa; do administrador Adamilton Mourão; e do gerente de Projetos, Ozenas Maciel.

De acordo com a Suframa, a produção desses itens em Manaus atenderá a todo o território nacional, mas de forma integral, às regiões Norte e Nordeste do país.

Da Redação

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