Prefeito de Manaus esclarece acusações de envolvimento com facção criminosa

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), considerou “absurdas” as informações divulgadas por um site nacional, sobre uma suposta negociação de votos com líderes do Comando Vermelho nas eleições de 2020. Ele anunciou que vai abrir mais de 700 processos contra políticos, blogues e veículos que publicaram ou comentaram de forma ofensiva, o documento que ele chama de dossiê.

Prefeito de Manaus esclarece acusações de envolvimento com facção criminosa.

Ao lado do vice-prefeito Marcos Rotta (Progressitas), que também é apontado por envolvimento, David Almeida realizou coletiva de imprensa na manhã dessa quinta-feira (27), para dizer que o documento foi feito e vazado de forma criminosa para constrangê-lo na véspera da eleição estadual.

David afirmou que a criação do dossiê foi no dia 04 de novembro de 2020, e encaminhado ao Ministério Público no dia 08 setembro 2021, e se dá em contexto de desvios de finalidade na Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência. O ex-secretário executivo da pasta, Samir Freire, e outros servidores foram presos, em 2021, pela Operação Garimpo Urbano da Polícia Federal. A Seai é autora do documento, no qual, se baseia a matéria do site nacional.

Segundo o Secretário de Segurança Municipal, Sérgio Fontes, já foram encontradas 32 inconsistências no documento. Ele reforçou que o documento não está assinado, afirmando que assim não é possível saber nem qual servidor público fez o relatório, nem quem o encomendou e nem quem autorizou as diligências.

O procurador-geral do Município, Ivson Côelho e Silva reforçou que o documento não tem qualquer embasamento jurídico e explicou as medidas cabíveis já adotadas pela Prefeitura de Manaus após a exposição indevida do dossiê.

Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar