PIB do Brasil cresce 7,7%, mas não recupera perdas causadas pela pandemia

No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,7% no terceiro trimestre, em relação ao período anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira. Essa é a maior variação desde o início da série em 1996, mas ainda não é suficiente para recuperar as perdas provocadas pela pandemia.

O resultado indicou ainda que a economia do país se encontra no mesmo patamar de 2017, com uma perda acumulada de 5% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2019.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2019, o PIB, apresentou recuo de 3,9% e, em valores correntes, chegou a R$ 1,891 trilhão. Desse valor, R$ 1,627 trilhão em Valor Adicionado a Preços Básicos e R$ 264,1 bilhões em Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

Conforme os dados do IBGE, a expansão do PIB no período foi causada, principalmente, pelo desempenho da Indústria, com destaque para o crescimento de 23,7% no setor de Transformação.

O setor de Serviços, que foi destaque no resultado e têm o maior peso na economia, registrou alta em todos os segmentos: Comércio (15,9%); Transporte, armazenagem e correio (12,5%); Outras atividades de serviços (7,8%); Informação e comunicação (3,1%); Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (2,5%); Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%) e Atividades imobiliárias (1,1%).

Da redação da Rádio Rio Mar

Foto: Agência Brasil