Mulheres se destacam em profissões como piloto de avião, eletricista e motorista de caminhão

Ao longo da trajetória de lutas e desafios, as mulheres estão, cada vez mais, conquistando espaço em profissões que exigem força, comando e precisão, ou melhor, em cargos majoritariamente ocupados por homens.

Ao longo da trajetória de lutas e desafios, as mulheres estão, cada vez mais, conquistando espaço em profissões que exigem força, comando e precisão, ou melhor, em cargos majoritariamente ocupados por homens.

Mulheres que são exemplo de força em profissões antes ocupadas por homens.

Um exemplo disso é a co-piloto de avião Samanta Chan. A paixão por aeronaves é de família. O pai e o avô também trabalharam com aviação. Ela contou que ser mulher, se dividir entre a função de ser mãe, esposa e ocupar um cargo como esse, é, ao mesmo tempo, desafiador e gratificante.

Ela faz parte das 21,55% de mulheres em profissões aeronautas, setor onde os homens ainda são maioria, e ocupam quase 80%, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil.

Das viagens nas alturas para as estradas Brasil a fora. Uma pesquisa do Conselho Nacional de Trânsito mostrou que entre as pessoas que dirigem veículos pesados como caminhões e carretas, apenas 0, 5% são mulheres, enquanto os homens representam 95% do total.

A motorista de caminhão e carreta, Sônia Monteiro comanda os volantes desde muito jovem. Ela falou dos desafios e da rotina.

Com a eletricista Daniele Marques não é diferente. Em uma profissão onde não é tão comum o trabalho de mulheres, ela, que já atua na área há dois anos, revela o segredo para enfrentar os obstáculos.

No dia 8 de março, dia internacional da mulher, as histórias de Daniele, Samanta e Sônia se cruzam com a de centenas de brasileiras. Apesar de exercerem profissões distintas, elas têm muito em comum: são exemplos de coragem. É no dia a dia, em meio a preconceitos, tabus e quebrando barreiras, que as três mostram sua força, fazendo a diferença, e transformando o mundo em um lugar mais justo, onde ser mulher, é poder escrever e viver a própria história.

Rebeca Beatriz – Rádio Rio Mar