Mais de 4 anos após denúncias, pouco foi feito contra exploração sexual no futebol amazonense

Nos Estados Unidos, mais de cem ginastas e ex-ginastas juntaram forças para denunciar os abusos sexuais de Larry Nassar (Leuri Nassar), médico da equipe olímpica de ginástica artística dos norte-americana em 2015. No Brasil, mais de 40 atletas acusam o ex-treinador da seleção masculina de ginástica entre 2014 e 2016, Fernando de Carvalho Lopes, inclusive medalhista olímpico, de também cometer assédio. No Amazonas, às vésperas da Copa do Mundo de 2014, denúncias sobre assédio sexual nas categorias de base motivaram até audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Após quatro anos, pouco foi feito para combater este crime. Mas sobraram promessas, como as feitas pelo presidente da FAF (Federação Amazonense de Futebol), Dissica Valério, em depoimento à CPI da Pedofilia, no dia 8 de abril de 2014, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Enquanto isso, cabe aos pais monitorarem os filhos e evitar que eles se tornem vítimas, como orienta a psicóloga Patrícia Serudo, que é ex-presidente do Penarol e do Manaus FC, clube pelos quais inclusive conquistou títulos em categorias de base no Amazonas.

Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Foto: Reprodução/FAF