Infectologista alerta para riscos da dengue durante inverno amazônico

Com a chegada do inverno amazônico e o aumento de chuvas no período, a tendência é aumentar também o número de casos de dengue. Isso porque o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, consegue se proliferar em ambientes úmidos e em pequenos espaços com água parada.

Com a chegada do inverno amazônico e o aumento de chuvas no período, a tendência é aumentar também o número de casos de dengue.

Com a chegada do inverno amazônico e o aumento de chuvas no período, a tendência é aumentar também o número de casos de dengue.

De acordo com o Ministério da Saúde, em todo o país, houve um crescimento de 43,5% no número de casos de dengue nos dois primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.

A infectologista Flávia Carvalho, explicou que esses números podem ser diminuídos com alguns cuidados simples, como evitar o acúmulo de água parada.

“É uma doença da cidade. É aquele quintal que não é limpo, que fica acumulando água e todo tipo de recipiente que a gente possa ter em domicílio que vai estar com água parada. O que a gente precisa fazer é o cuidado com os criadouros de mosquito, isso tem que ser cada um de nós nas nossas casas. A prevenção da dengue é baseada nisso. É isso que vai fazer com que diminuam os casos. A primeira coisa para diminuir os casos da doença é fazer essa prevenção, para que haja a diminuição dos criadouros”, disse.

Os sintomas mais comuns da doença incluem febre acima de 39 graus, dor de cabeça e dor nos olhos. A dengue pode causar, ainda, náuseas, tonturas e manchas vermelhas na pele. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar insuficiência na circulação sanguínea.

Diante dos riscos de contaminação, portanto, o ideal é manter os cuidados necessários para manter o mosquito da dengue bem longe.

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Rebeca Beatriz -Rádio Rio Mar