Especialistas falam da importância da dose de reforço contra Covid-19 para impedir 3ª onda

A cidade de Manaus tem mais de 200 mil pessoas que tomaram as duas doses da vacina contra a Covid-19, mas estão perdendo a proteção. Isso porque depois de cinco meses da segunda dose é preciso tomar a terceira, ou dose de reforço.

O presidente da Fundação de Medicina Tropical Dr Marcus Guerra explica que, passado esse tempo, a resposta do sistema imunológico vai diminuindo. Ouça a reportagem:

Em novembro, mês que marca o início do período sazonal para doenças respiratórias, já foram registrados 319 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, sendo 24% correspondente ao coronavírus, 45% por outra causa e 30% em investigação.

Para a Chefe da Divisão de Imunização da Semsa (Secretaria Municipal de Saúde) enfermeira Isabel Hernandes, a procura abaixo do esperado pela dose de reforço tem a ver com a falta de informação. Aos idosos acima de 60 anos, o alerta é redobrado.

Isabel Hernandes esclareceu ainda que não necessário ter medo de efeitos adversos porque quanto mais vacina no organismo, menos reações aparecem. A vacina aplicada para o reforço é a Pfizer, de preferência, mas também pode ser aplicada a AstraZeneca ou uma vacina diferente das duas primeiras.

Veja a entrevista:

Manaus tem apenas 6% da população imunizada com a dose de reforço.  A enfermeira conta que a capital está em alerta devido a nova onda de contaminações pelo coronavírus na Europa, padrão que geralmente se repete aqui.

Somente quem tomou a Janssem deve aguardar uma nova orientação do Ministério da Saúde.

Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar