Dinheiro de renovação da frota de ônibus é usado para pagamento de propina, afirma vereador

Após audiência pública entre Ministério Público do Trabalho, Prefeitura de Manaus e Sinetram, na semana passada, as empresas que operam o sistema de transporte público convencional de Manaus recuaram da ideia de colocar os ônibus para circular sem os cobradores, no final de semana, como vinham fazendo. O assunto foi suscitado na Câmara Municipal, nesta segunda-feira, 12, pelo vereador Jaildo dos Rodoviáros (PCdoB). Ele afirma que as empresas têm insistido no argumento de que precisam reduzir os custos operacionais e a proposta é demitir os cobradores.

O assunto rendeu e o vereador Chico Preto (do PMN) afirmou que as empresas usam 7,71% da tarifa de R$ 3,80 cobrados para o item ‘depreciação’ para, entre outras coisas, pagar propina, ao invés de renovar a frota. Ele estima que esse percentual rende R$ 3,3 milhões por mês e R$ 40 milhões por ano.

Por meio de nota, o Sindicato das empresas de ônibus do transporte coletivo informou que está colaborando com as medidas decorrentes da intervenção administrativa da prefeitura de Manaus e afirma que os resultados vão apontar apontar o real estado financeiro dos contratos de concessão de serviço essencial de transporte coletivo urbano.

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Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Foto: Rádio Rio Mar/Arquivo