Descarte de lixo em rios e igarapés gera prejuízos ao meio ambiente

A orla de Manaus e os igarapés que cortam a capital pedem socorro. O lixo torna a água imprópria para o consumo e a vida de diversas espécies. Os números preocupam e exigem uma mudança de comportamento da população.

Entre janeiro e dezembro de 2023, foram realizadas 1.320 ações de limpeza em mais de 100 igarapés, córregos, orlas e praias da capital amazonense, o equivalente a 10.733 toneladas de resíduos coletados. Em média, cerca de 29,4 toneladas de resíduos foram coletadas por dia.

Para o ambientalista, Carlos Durigan, o serviço de remoção do lixo dos igarapés é árduo, mas seria desnecessário caso a conscientização ambiental fizesse parte do dia a dia.

Diversas ações estão sendo realizadas para reverter a poluição das águas, uma delas é a implantação de barcos coletores. Nesta semana, uma nova unidade entrou em funcionamento nas proximidades do porto de Manaus, como explica o prefeito, David Almeida.

De acordo com o secretário municipal de limpeza pública (Semulsp), Sabá Reis, essa é mais uma medida educativa implantada na tentativa de conscientizar a população sobre a importância de não descartar o lixo nos igarapés e rio.

A limpeza dos igarapés da cidade é realizada diariamente por servidores que trabalham dentro e fora d’água, recolhendo os resíduos que são captados por meio de telas de contenção. O material é recolhido com o auxílio de caçambas e encaminhado ao aterro municipal.

 

Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação Semulsp