No 1º trimestre deste ano, a taxa de desemprego no Brasil ficou 11,1%, ou seja, estável, se comparado com o 4º trimestre de 2021, quando registrou o mesmo índice. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação ficou estável em 26 unidades da Federação. Segundo o IBGE, o único recuo foi no Amapá (3,3 pontos percentuais). De acordo com a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a queda, no entanto, não se deve ao aumento no número de pessoas ocupadas, mas a menor pressão das pessoas sem trabalho buscando ocupação no estado.
Os estados da Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro apresentaram as maiores taxas de desocupação. Já as menores foram em Santa Catarina, no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul.
No 1° trimestre, a taxa de desocupação por sexo ficou em 9,1% para os homens e 13,7% para as mulheres. Em cor ou raça, o desemprego entre os brancos alcançou 8,9%, ficando abaixo da média nacional, mas para os pretos e pardos ficou acima.
Por faixa etária, a taxa também ficou estável no período, se comparado ao trimestre anterior. Mesmo entre os jovens de 18 a 24 anos de idade, que têm elevadas taxas de desocupação, não houve crescimento, acompanhando o panorama nacional.
Pessoas desocupadas com ensino médio incompleto atingiu 18,3%, índice maior do que os das taxas dos demais níveis de instrução. No grupo do nível superior incompleto, a taxa ficou em 11,9%.
Ainda no 1° trimestre deste ano, o número de desalentados somou 4,6 milhões de pessoas. A maior quantidade foi na Bahia com 648 mil desalentados. O percentual de desalentados, na comparação com a população na força de trabalho ou desalentada chegou a 4,1% nos primeiros três meses de 2022. Os maiores percentuais foram no Maranhão e em Alagoa. Já Santa Catarina, Mato Grosso e Distrito Federal foram os menores.
O percentual de empregados com carteira assinada atingiu 74,1% no setor privado, sendo os maiores percentuais em Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul. Maranhão, Pará e Piauí registraram os menores.
A taxa de informalidade foi de 40,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará, Maranhão e Amazonas e as menores, com Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo.
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Fonte: Agência Brasil
Fotos: Divulgação