Taxa de desemprego tem queda de 1,5%, no Amazonas, segundo IBGE

A taxa de desemprego no Amazonas teve redução de quase três pontos nos três últimos meses de 2021. A queda foi de 1,5% em comparação com o mesmo período de 2020. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e representam um momento de estabilidade, segundo o órgão.

Taxa de desemprego tem queda de 1,5%, no Amazonas, segundo IBGE. Foto: Marcello Casal Jr

Taxa de desemprego tem queda de 1,5%, no Amazonas, segundo IBGE. Foto: Marcello Casal Jr

Apesar da diminuição, esse resultado coloca o Amazonas com uma das maiores taxas de desemprego do país. A taxa média registrada no Brasil foi de 11,1%, no 4º trimestre de 2021, e a taxa média de desemprego nesse período fechou em 13,1% no Amazonas. Com isso, o estado ocupa a 9ª maior taxa.

Na avaliação do Disseminador de informações do IBGE, Adjalma Nogueira, o resultado ainda é tímido, mas já começa a dar sinais de melhoras na economia.

“Os dados do 4º trimestre mostram uma leve melhora no quadro do Trabalho no Estado do Amazonas. A diminuição da taxa de desocupação e a redução da informalidade talvez sejam os desafios mais urgentes. Infelizmente são conquistas que dependem de diversas circunstâncias econômicas e até mesmo sanitárias, devido à ocorrência da pandemia de covid-19. Felizmente , a economia parece já estar se adequando às limitações impostas pela doença. Com isso, espera-se melhores indicadores na próxima de educação”, explicou.

A pesquisa mostrou também que a população desocupada, no Amazonas, no 4º trimestre de 2021, era de 252 mil pessoas, ou seja, 43 mil a menos que no mesmo período de 2020.  No entanto, o número de pessoas empregadas no Estado, também não aumentou. No último trimestre de 2021 foram registradas mais de 1 milhão e 600 mil pessoas ocupadas, no 4º trimestre de 2021, e 88 mil pessoas ocupadas no mesmo período de 2020.

Considerando o desempenho por atividade, o setor da construção foi o que obteve maior crescimento, registrando 29 mil pessoas a mais empregadas no grupamento de atividade. Em seguida, aparece o setor de serviços domésticos, com 20 mil pessoas a mais empregadas na atividade.

Rebeca Beatriz – Rádio Rio Mar