Nesse domingo 22/01, a empresa Norte Ambiental e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – Ipaam promoveram uma audiência pública para tratar sobre a implantação de um aterro sanitário no município de Iranduba, distante a 27 quilômetros de Manaus. A reunião ocorreu na Escola Estadual de Tempo Integral Maria Izabel Ferreira Xavier Desterro e Silva, localizada no km 1 da rodovia Carlos Braga, na zona rural do município. Comunitários, residentes no local, denunciaram o cerceamento de opinião contrária ao projeto, durante a reunião.
No decorrer da audiência pública, o órgão estadual e a empresa Norte Ambiental, teriam cerceado a voz das comunidades, dificultando que as lideranças falassem ao público presente no local. Todas as vezes que tomavam a palavra, seus microfones eram desligados, relata um morador da comunidade Vila de Paricatuba, Eduardo Izel.
Ainda segundo as lideranças comunitárias, dados apresentados pela empresa interessada no projeto de construção do aterro, foram contestados com base em outras fontes.
Moradora de Iranduba e presidente do Conselho Municipal de Direitos da Mulher, Francinete Maya, ressalta a gravidade da situação, que pode causar grandes impactos ao meio ambiente e à economia da região.
O projeto de construção de um aterro sanitário no município de Iranduba, prevê o depósito de resíduos sólidos de toda a Região Metropolitana de Manaus naquela área. Seriam toneladas de lixo depositadas em um perímetro urbano, em desenvolvimento, diariamente.
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A equipe de reportagem da Rádio Rio Mar entrou em contato com a assessoria do Ipaam para apurar as acusações feitas pelos líderes comunitários, mas até o fechamento dessa matéria não obtivemos resposta.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar