A arrecadação do governo do Amazonas aumentou 11% em agosto na comparação com julho e avançou 0,51% em relação ao mesmo mês do ano. Conforme o Portal da Transparência, a receita de agosto totalizou R$ 2,540 bilhões contra R$ 2,289 de julho. Já em agosto do ano passado o montante apurado foi de R$ 2,527 bilhões.
Quando são considerados os primeiros oito meses do ano, a arrecadação de 2023 está acima à do ano passado no mesmo período: R$ 20.161.860.423,34 contra R$ 19.289.854.562,30 em 2022, com ganho real de R$ 872 milhões, com alta de 4,5% neste ano.
Contudo, cabe ressaltar que, no mês de junho, entrou R$ 1,5 bilhão na conta do governo do Amazonas oriundo de empréstimo bancário.
De acordo com o secretário de fazenda do governo do Amazonas, Alex Del Giglio, além das Leis Complementares 194/22 e 192/2022, o cenário econômico mundial também afeta a arrecadação do Estado.
As Leis Complementares 194/22 e 192/2022 definem combustíveis e comunicações como itens fundamentais para a economia brasileira e determina a cobrança de alíquota unificada do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em todos os estados.
Alex del Giglio diz que a queda de arrecadação afeta principalmente os municípios brasileiros.
Já os gastos de agosto de 2023 foram 10,5% maiores do que no mesmo mês do ano passado: R$ 2.456.798.977,96 contra R$ 2.223.633.049,11. No acumulado deste ano, de janeiro a agosto, as despesas superam os R$ 17,8 bilhões frente a R$ 16,7 bilhões nos primeiros oito meses do ano passado, um crescimento de 6,35% em 2023. Ou seja, o salto representa R$ 1 bilhão a mais nos gastos.
De acordo com a Lei Orçamentária (LOA) 2023, o governo espera arrecadar, ao longo de 2023, mais de R$ 26,2 bilhões. Assim, o apurado do primeiro trimestre representa quase 77% do total previsto. O governo afirma que há previsão de perdas orçamentárias que podem chegar a R$ 1 bilhão em 2023.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Secom/AM