Amazonino se diz revolucionário e afirma que vai ter relação apenas institucional com Aleam

O governador eleito do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT), criticou a quantidade de estruturas administrativas do Estado, mas não disse como vai enxugar a máquina pública. Ele evitou falar em demissões, mas afirmou que hoje o modelo administrativo do governo estadual é maior do que o da presidência da República.

Amazonino Mendes também comentou o impasse em torno da diplomação dele na Assembleia Legislativa do Estado, que teve a data adiada do dia 5 para o dia 10 de outubro, além do fato de possibilidade encontrar uma maioria de deputados opositores no governo.

O político não citou nenhuma ação efetiva a ser adotada, sob alegação de que ainda não recebeu a documentação necessária para avaliar a real situação do Estado. Ele afirmou também que não vai entregar secretarias para grupos políticos.

Mendes também não demonstrou preocupação quanto a ações movidas no Superior Tribunal Federal, como a do governador cassado José Melo, que ainda tenta voltar ao cargo. O governador eleito se disse revolucionário e afirmou que o governo dele não vai ter politicagem.

Amazonino Mendes foi eleito em segundo turno na eleição suplementar, ao derrotar Eduardo Braga, do PMDB.

Bruno Elander – Rádio Rio Mar