O mês de junho se aproxima e com ele o verão amazônico, que costuma se estender até novembro.

A estação é marcada por altas temperaturas e poucas chuvas. Cenário propício para as queimadas que devastam a vegetação, matam os animais, poluem o ar e causam doenças respiratórias.

De acordo com o Painel Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de janeiro a setembro de 2024 os satélites identificaram 21.363 focos de incêndio no território amazonense.  Essa quantidade superou todo o ano de 2022, que teve 21.217 ocorrências, que até então, era o pior índice da história.

Os números preocupam e exigem reforço na fiscalização e combate às queimadas. O Estado investe em tecnologia para auxiliar nas ações. Conforme o governador Wilson Lima, foram adquiridos drones com capacidade para sobrevoar uma altura de 30 metros e transportar uma mangueira pressurizada de uma polegada e meia até o foco do incêndio.

Foram investidos, pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas, R$ 730 mil na aquisição destes equipamentos, que serão utilizados em operações na Região Metropolitana de Manaus e em áreas remotas da floresta amazônica.

Resultado de articulações com o Governo Federal, o Amazonas garantiu R$ 45 milhões do Fundo Amazônia, outra frente de recursos para o combate às queimadas.

A primeira parcela, de R$ 21 milhões, foi repassada em janeiro de 2025 e será destinada à implantação do ProAmazon, que prevê a aquisição de 10 viaturas Auto Bomba Tanque, 16 pick-ups e equipamentos complementares aos Grupamentos Integrados de Combate a Incêndio e Proteção Civil.

Rádio Rio Mar

Foto: Arthur Castro, Antônio Lima e Diego Peres/Secom