O Amazonas ficou em penúltimo lugar entre os Estados brasileiros no percentual de pessoas com algum rendimento financeiro. O Estado também ocupa a mesma posição entre os Entes Federativos da Região Norte, aponta IBGE.
Do total de pessoas residentes no Amazonas, em 2023, apenas 53% possuía algum tipo de rendimento financeiro. O índice colocou o Estado na penúltima posição dos rankings nacional e regional. Desse total, 38,4% das rendas são oriundas do trabalho e 20,3% de outras fontes, como programas sociais. Os dados são Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
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Luan Rezende, chefe de Disseminação do IBGE Amazonas, explica que o baixo índice de rendimentos, no Estado, é resultado da alta dependência de programas sociais.
Ainda segundo o Especialista, as baixas posições do Amazonas nos rankings, impactam no baixo desempenho em outros indicadores.
O rendimento médio mensal da população residente no Amazonas, passou de R$ 1.614,00 para R$ 2.199,00, entre 2019 e 2023, representando um aumento de 36,2%. Entre os Estados do Norte, o maior rendimento médio mensal foi de Roraima, que ficou em R$ 2.605,00. Já o menor, ficou com o Acre, com R$ 2.087,00.
As regiões Nordeste e Norte registraram os menores valores de renda mensal, com R$ 1.991,00 e R$ 2.416,00, respectivamente. Os rendimentos mais altos foram da região Centro-Oeste, com R$ 3.418; Sudeste, com R$ 3.389 e Sul, com R$ 3.225 por mês.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar