Abono do Fundeb chega a até R$ 37 mil no AM e deve refletir na qualidade da aprendizagem

O Abono do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) aos professores da Rede Estadual será de R$ 12,6 mil para o professor que trabalha 20h por semana, R$ 25,2 mil aos profissionais que têm carga horária de 40 horas e quem tem três cadeiras deve receber R$ 37,8 mil. O anúncio do Governador Wilson Lima, nessa quarta-feira, para mais de mil professores no Centro de Convenções Vasco Vasques gerou muita comemoração.

Os profissionais do setor administrativo também vão receber o abono. “Os administrativos vão receber o equivalente a 20h, ou seja R$ 12,6 mil. Também vão receber os profissionais do Cetam, R$ 12,6. Só aí nós estamos injetando na economia R$482 milhões”, afirmou Wilson Lima.

32 mil profissionais devem receber os valores do Fundeb em parcela única no próximo dia 23 de dezembro. A professora Evaneide Rocha comemorou. “Muito bom, principalmente para aqueles professores que estão precisando muito”.

Vânia Rúbia tem duas cadeiras na Seduc e já tem planos para os mais de R$ 25 mil que vai receber. “Maravilhoso esse abono, já tenho planos de trocar meu carro. Foi um ano muito sofrido por todos nós por conta da pandemia, mas agora no final do ano a gente teve essa alegria, graças a Deus por todo o esforço. Porque não é fácil  estar na escola com os alunos doentes, os professores, vivendo aquela tensão, vivendo a pandemia, mas graças a Deus e ao nosso Governador vamos receber esse ‘Fundebão’ aí e comemorar o nosso Natal com muita alegria”, afirmou a professora.

Os professores celebraram o abono e muitos afirmam que vai fazer a diferença na vida dos docentes e dos alunos também. A especialista em educação Nilza Teixeira lembra que o investimento no Brasil é pequeno e o auxílio do Fundeb é esperado durante todo o ano pelos profissionais, que enfrentam uma série de dificuldades.

O valor do Fundeb varia para cada Estado e é distribuído pelo número de alunos matriculados, com base no Censo Escolar do ano anterior. Nilza Teixeira destaca a necessidade de a educação ser vista com seriedade e receber investimentos do governo e do próprio educador. Ouça:

Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar