O Censo 2022 revelou que no quesito saneamento básico, tanto Manaus quanto o Estado do Amazonas estão em condições bem inferiores à outras cidades e Entes da Federação. A situação se agrava quando se analisa as condições dos municípios do interior.
No Amazonas, 66% dos domicílios ocupados utilizam a rede geral de abastecimento de água, isso corresponde a mais de 713 mil imóveis. 25,8% das residências não possuem ligação com a rede geral e utilizam poços profundos ou artesianos. Isso representa mais de 157 mil casas, e coloca o Estado na 23ª posição no ranking nacional. Já a capital Manaus ficou no 21º lugar em saneamento básico, na comparação com as outras capitais do país.
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O coordenador de Divulgação do IBGE Amazonas, Adjalma Nogueira, explica que o quadro de abastecimento de água, no Estado, agrava-se, quando se analisam os dados dos municípios do interior.
Em reação à banheiros, no Amazonas, 90% dos domicílios possuem a estrutura. Em Manaus, o percentual chega a 99%. Já 5,81% das habitações, no interior do Estado, tem apenas sanitário ou buraco para despejar dejetos, e 1,59% não tem banheiro nem sanitário. Em relação ao esgotamento, os índices também são negativos, com menos de 30% das residências ligadas à rede geral de esgoto.
A coleta de lixo também apresentou números que colocam a capital e o Estado nas últimas posições do país.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar