O sobe e desce das águas muda a rotina de muitos amazonenses, é o que acontece na vazante. Nesta sexta-feira, a régua do Porto de Manaus marcou 29,50. O rio Negro começou a descer no fim de junho, apesar deste cenário, a capital amazonense segue em estado de inundação severa, conforme alerta o secretário executivo da Defesa Civil, Fernando Júnior.

No mês de abril, a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social iniciou a construção de pontes provisórias nos bairros da capital afetados pelo fenômeno da alagação, como medida preventiva ao período da cheia deste ano, que ficou marcada como a 4ª maior da história após atingir o pico de 29,75 metros no dia 22 de junho. Uma ação importante para manter a circulação de pessoas e o direito de ir e vir.

Para quem transita diariamente pela área central da cidade, a construção das passarelas é fundamental para evitar a exposição a doenças. É o caso da autônoma Isabel Peres.

Porém com a vazante, ações para o início da retirada de pontes e tablados provisórios começam a ser planejadas.

Ao todo, nesta cheia, foram 9,5 mil metros de pontes construídas em 15 bairros, espalhadas por 70 localidades alagadas.

Interior do Amazonas

Os municípios de Anamã, Autazes, Benjamim Constant, Jutaí, Parintins, Tefé e Urucurituba, receberam o reconhecimento federal de situação de amergência. As cidades foram atingidas por fortes chuvas acompanhadas de inundações. A portaria que declarou estado de emergência foi publicada no Diário Oficial da União.

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Tania Freitas – Rádio Rio Mar

Fotos: Altemar Alcântara / Semcom