Na última terça-feira, 20 de junho, foi publicado na Sala de Imprensa do Vaticano, o Instrumentum laboris, documento que será a base para o trabalho dos participantes do Sínodo sobre a Sinodalidade, programado para ocorrer em outubro deste ano, no Vaticano, com continuidade em 2024.
O documento reúne a experiência das dioceses de todo o mundo nos últimos dois anos, a partir de 10 de outubro de 2021, quando o papa deu início a um caminho para entender quais passos tomar “para crescer como uma Igreja sinodal”.
É um documento para o discernimento “durante” o sínodo, mas ao mesmo tempo de preparação “em vista” do encontro para os participantes e grupos sinodais, abrindo “horizontes de esperança”.
Segundo Irmã Rose Bertoldo, Secretária Executiva do Regional Norte 1 e uma das auditoras do Sínodo da Amazônia, o documento é resultado de escuta das assembleias de grandes regiões, um processo que enche de esperança, e apresenta uma igreja que caminha com o povo.
O instrumento é composto por um texto e quinze fichas de trabalho que trazem uma visão dinâmica do conceito de “sinodalidade”. Mais detalhadamente, há duas “macro-seções”: a Seção A, na qual se destaca a experiência desses dois anos e o caminho a seguir para se tornar uma Igreja cada vez mais sinodal; a Seção B – intitulada “Comunhão, Missão, Participação” – que destaca as “três questões prioritárias”, do trabalho em outubro de 2023.
Ouça a matéria em áudio:
Com todo esse movimento, deseja-se que a Igreja Católica seja cada vez mais sinodal, sendo acima de tudo uma “Igreja da escuta, de encontro e de diálogo”, destaca irmã Gervis Monteiro, auditora do Sínodo para a Amazônia.
Rafaella Moura – Rádio Rio Mar