Primeiro dia do Sínodo tem debates sobre a luta dos povos indígenas por terra

Depois da celebração e abertura oficial do Sínodo para a Amazônia, no último domingo, 06, as discussões sobre o conteúdo apontado pelo Instrumento de Trabalho começaram nesta segunda-feira, 07. Centrada no lema “Amazônia, casa comum”, a primeira assembleia do dia discutiu a Amazônia Vivenciada Pelas Mulheres: o cuidado, o respeito e a justiça a partir da corporeidade. Depois o debate foi com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), focado nos povos indígenas e a luta deles pela terra, com desafios, ameaças e resistências.

No discurso de abertura da assembleia sinodal, o Papa Francisco pediu respeito aos povos originários e disse que é preciso lembrar que cada um tem sua própria história e citou que não deve haver domesticação ideológica com interesses comerciais.

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O Papa esclareceu que a reunião sinodal não tem objetivo de criar programas, porque desmatamento e exploração também são programas, mas que não respeitam a realidade dos povos, que é soberana. O intuito, segundo Francisco, é contemplar e servir o povo amazônico.

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O padre Zenildo Lima, Reitor do Seminário São José de Manaus e vice-presidente da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil, narra como foi o dia na assembleia e os quatro dimensões que fazem parte do Sínodo.

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O bispo-auxiliar de Manaus, Dom Tadeu Canavarros explica a eleição ocorrida neste primeiro dia de trabalho no Vaticano.

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A assembleia sinodal vai até o dia 27 deste mês.

Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Fotos: Vatican News