Sínodo: “Indígenas se tornam invisíveis no contexto urbano brasileiro”

Com a presença do Papa Francisco, a 14ª Congregação Geral do Sínodo Especial dos Bispos para a Região Pan-Amazônica foi realizada nesta segunda-feira, 21, no Vaticano, com 184 Padres Sinodais. Foi apresentado o projeto do documento final. O texto é fruto dos pronunciamentos e agora vai passar pelos Círculos Menores para a elaboração de um documento geral. Esse documento vai ser lido na sexta-feira, 25, e votado no sábado, 27, na sala sinodal.

Na sala de imprensa, a representante do grupo étnico Sateré Mawe, Marcivânia Rodrigues, coordenadora da Pastoral Indigenista da Arquidiocese de Manaus esclareceu sobre a realidade dos indígenas no contexto urbano.

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Atualmente, no Brasil, o presidente da república, Jair Bolsonaro, defende a exploração de recursos naturais em terras indígenas e a integração dos índios com o meio urbano. Segundo Marcivânia Rodrigues, na realidade brasileira, os índios que vivem em contexto urbano se tornam invisíveis.

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A representante Sateré Mawe afirma que os indígenas em contexto urbano hoje têm direitos constitucionais negados pelo poder público.

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Por fim, Marcivânia Rodrigues disse aos jornalistas, no Vaticano, que é unanimidade entre os povos da Amazônia o clamor pela preservação ambiental.

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Os trabalhos da manhã desta segunda-feira, 21, foram concluídos pelo pronunciamento de um convidado especial que falou sobre o tema da ecologia integral em relação à mudança climática. O Sínodo para a Amazônia termina no próximo domingo.

Assista entrevista com a coordenadora da Pastoral Indigenista da Arquidiocese de Manaus, Marcivânia Rodrigues:

Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Foto: Vatican News