Roupas e crânio são encontrados nas proximidades do Rio Abacaxis, mas população não tem respostas

Depois da prisão de quatro acusados de assassinar os policiais militares Márcio Carlos de Souza e Manoel Wagner Silva Souza, menos de 15 dias após os crimes terem sido cometidos, a população das margens do Rio Abacaxis e do entorno de Nova Olinda do Norte e Borba, não teve mais respostas sobre os assassinatos de civis, ribeirinhos e indígenas ocorridos na região.

Segundo uma manifestação contra a violência da Polícia Militar no Rio Abacaxis e na Terra Indígena Coata-Larajal, assinada por mais de 50 instituições representativas, entre elas a Arquidiocese de Manaus, outras quatro pessoas foram assassinadas, além dos policiais: dois ribeirinhos e um indígena Munduruku chamado Josimar Moraes de Silva foram mortos. Além disso, o irmão Josimar, Josivan Moraes Lopes, de 18 anos, e mais dois adolescentes desapareceram.

Reportagem atualizada às 13h22 do dia 19.10.2020.

Às 12h01 desta segunda-feira (19), a assessoria de comunicação da PF no Amazonas informou o posicionamento do senhor DRCOR, DPF Henrique Albergaria, referente às informações solicitadas. Ele disse apenas que “A Polícia Federal não divulga detalhes sobre investigações policiais em curso.”

 

Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação