Riqueza e fome, dois extremos que se encontram no Amazonas

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No Brasil, as regiões Norte e Nordeste possuem os piores índices de fome (Foto: Agência Brasil)

O Amazonas está situado dentro de uma região que é considerada a maior reserva de madeira tropical do mundo. Outros recursos naturais como minérios; peixes; frutos; e o látex, que dá origem à borracha, também fazem parte da lista de riquezas presente no Estado. O Polo Industrial de Manaus é outro grande gerador de recursos que, através de bens e serviços, ajuda a expandir a economia local. Mesmo com tantas riquezas, o Amazonas ainda encontra-se no mapa da fome, o antagonismo que castiga o povo caboclo.

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, aproximadamente, 2,7 milhões de pessoas no Estado vivem em situação de insegurança alimentar moderada e grave. No Brasil, as regiões Norte e Nordeste possuem os piores índices. Os números de pessoas que passam fome no país, cresceram, consideravelmente, após crise econômica ocasionada pela pandemia de covid-19.

A professora Rosana Barbosa faz parte da organização da Campanha da Fraternidade 2023 em Manaus. Ela destaca a importância da implantação de políticas públicas que ajudem na geração de emprego e renda.

O cientista político, Helso Ribeiro, ressalta que a má distribuição salarial, tanto no Poder Público quanto na Iniciativa Privada, colabora para a desigualdade e vulnerabilidade social no Amazonas.

Para solucionar a problemática da fome a curto, médio e longo prazo, será essencial a geração de oportunidades, em todas as esferas da sociedade. Educação, cultura, empregos e salários dignos são as garantias de um futuro sem fome.

Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar