Reino Unido registra reações alérgicas após vacina; no Brasil, previsão de plano é para fevereiro

A agência regulatória do Reino Unido alertou, nesta quarta-feira, que pessoas com histórico de reação alérgica significativa a vacinas, remédios ou alimentos não devem tomar a vacina da Pfizer contra a Covid-19. A entidade registrou dois casos de reações alérgicas ao imunizante, mas os pacientes passam bem.

Por meio de comunicado, a agência definiu reações alérgicas como aquelas semelhantes à anafilaxia, um tipo de reação grave e potencialmente fatal, e estendeu a recomendação a pessoas que precisam carregar adrenalina autoinjetável. Também determinou que a vacinação deve ser feita somente em locais com estrutura para reanimar os pacientes.

A recomendação foi feita depois que duas pessoas com histórico de reações alérgicas significativas responderam negativamente ontem, início da vacinação.

De acordo com o “The Guardian”, os pacientes que tiveram a reação são servidores do NHS, serviço gratuito de saúde britânico.

Segundo o NHS da Inglaterra, os envolvidos com o programa de vacinação foram informados do ocorrido e, por isso, todos com previsão de receber a vacina nesta quarta-feira, serão questionados sobre históricos de reações alérgicas.

Conforme o “The Guardian”, o entendimento é que ambos os profissionais de saúde tinham um histórico de alergias severas.

No Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniu, nessa terça-feira, com governadores de todo o país para fazer um balanço sobre o enfrentamento à covid-19 e tratar sobre a compra de vacinas.

No encontro, o ministro afirmou que o plano pode começar no final de fevereiro, com a aplicação da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca.

Da redação da Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação