O brasileiro vem lidando com reajustes constantes, é no combustível, no valor do botijão de gás, nos produtos alimentícios e agora é a vez dos medicamentos. O consumidor que for as farmácias nesta semana poderá encontrar remédios mais caros. Isso porque a Cmed – Câmara de Regulação do Mercador de Medicamentos – do Governo Federal autorizou o reajuste de 10,89%. O aumento vale para cerca de 13 mil tipos de produtos sujeitos a prescrição médica.
De acordo com a indústria farmacêutica, no acumulado de 2020 e 2021, os remédios tiveram reajuste de 3,75%, enquanto que a inflação geral no país ficou em 15,3%. O economista, Ailson Rezende, relata que o reajuste superior a 10%, publicado no Diário Oficial da União, terá forte impacto no orçamento de muitas famílias.
O reajuste anual dos preços de medicamentos é definido com base na inflação medida pelo IPCA, além de outros indicadores, como: a produtividade, a competitividade e o aumento de custos específicos para o setor farmacêutico. Diferente de anos anteriores, o aumento será único e valerá para os três níveis de medicamentos definidos pela Cmed. Para evitar uma dívida alta e equilibrar as finanças é preciso ‘jogo de cintura’.
Em nota, o Sindusfarma divulgou que o reajuste não será automático pois vai depender do estoque dos estabelecimentos farmacêuticos.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
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