Os primeiros projetos privados aprovados serão implementados nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável do Juma e do Rio Negro. Eles devem gerar mais de R$ 3,3 bilhões em novos créditos de carbono nas duas Unidades de Conservação (UCs).
Os projetos contemplam atividades em áreas como restauração florestal, turismo de base comunitária, bioeconomia e incentivo a cadeias produtivas locais (manejo do pirarucu, extração de óleos e manejo madeireiro e não-madeireiro, entre outros).
A expectativa é gerar 28,5 toneladas de crédito de carbono somente nas duas localidades. Com a aprovação das propostas, as empresas estão aptas a construir as iniciativas, em parceria com as comunidades e o Estado, para implantar ações sustentáveis que gerem benefícios às comunidades e fortaleçam a proteção ambiental.
Para o governador Wilson Lima, a medida destrava o mercado de carbono no Amazonas.
Nesta estratégia, 50% dos recursos captados por meio dos projetos devem ficar diretamente nas Unidades de Conservação, com atividades de incentivo à cadeia produtiva, fortalecimento das Associações-Mãe, melhoria na infraestrutura e outros investimentos. Os outros 50% serão destinados ao Fundo Estadual de Mudanças Climáticas (Femucs), para melhorar as estruturas da gestão ambiental e garantir a sustentabilidade financeira do “Guardiões da Floresta”.
Além das RDS do Juma e do Rio Negro, outras 30 serão beneficiadas. Os demais projetos para essas áreas seguem em análise, com resultado preliminar a ser divulgado até 27 de abril.
Rádio Rio Mar
Fotos: Divulgação Sema