Absorventes, roupas íntimas e produtos de higiene pessoal são itens básicos, pelo menos para a maioria da população. Mas não para todos. De acordo com o IBGE, mais de 500 mil pessoas vivem em extrema pobreza no Amazonas, ou seja, com menos de 155 reais mensais. Entre essas pessoas, há mulheres em idade menstrual. E o dinheiro não sobra para comprar estes itens.
Absorventes ecológicos são solução para problemas ambientais e sociais. Foto: Divulgação
Pensando em solucionar o problema da pobreza menstrual, o projeto de ações sociais Rebbú e a ONG Transformação realizam uma campanha de arrecadação de recursos para a produção de 300 absorventes ecológicos, que vão ser distribuídos a moradoras em extrema pobreza no bairro Redenção.
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Uma das organizadoras, Juliana Gonçalves contou que a ação passa pelo projeto, mas é feita pela própria comunidade.
“É uma ação de impacto de longo prazo. A gente escolhe uma comunidade, no caso a primeira que foi escolhida para receber a primeira edição em Manaus foi o bairro da Redenção, porque lá já tem uma equipe de costureiras, já tem as máquinas. Elas (as costureiras) vão ser treinadas. Nós vamos passar por uma oficina de treinamento de confecção desses absorventes. E aí eles vão ser doados para a própria comunidade. Ou seja, a solução desse problema vem da própria comunidade, que se une para produzir e depois doar”, destacou.
Quem não puder participar oferecendo a mão de obra no corte e costura ou distribuição dos absorventes pode ajudar de outra forma: por meio da doação de itens como linhas, agulhas e tecidos para a confecção dos absorventes ecológicos ou por meio do PIX, o CNPJ 35.025.649/0001-41, em nome de Juliana de Souza Gonçalves. A ação vai ser realizada no dia 28 de maio, dia internacional da dignidade menstrual, mas as doações devem ser feitas antes dessa data.
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E assim, além de solucionar uma parte do problema da pobreza menstrual, também você também ajuda na preservação do meio ambiente, já que os absorventes ecológicos são reutilizáveis e podem durar em média 3 anos, reduzindo o acúmulo de lixo.
Rebeca Beatriz – Rádio Rio Mar