O Ipat (Instituto Penal Antônio Trindade), localizado no km 8 da BR 174, alcançou a marca histórica de 100% da população carcerária inserida em programas de ressocialização. Os 708 apenados do Ipat estão inseridos nos projetos: Conhecimento que Liberta, Trabalhando a Liberdade e Terapêutico Carcerário.
Segundo o secretário da Seap, coronel Paulo César Gomes, o trabalho dá ao apenado dignidade para retornar a sua atividade junto à sociedade. Além de cursarem ensino médio ou superior na unidade, os apenados também estudam cursos técnicos e conseguem trabalhar, alguns de forma remunerada, gerando assim profissionais que vão ganhar a liberdade, com uma profissão.
O diretor do Ipat, tenente Tales Renan, reforça a mudança de visão e o conceito de segurança das unidades prisionais. Se antes o preso precisava ficar trancado na cela, hoje a meta é manter o apenado trabalhando, estudando e sonhando em mudar de vida.
Além dos cursos profissionalizantes, o Ipat dispõe também de aulas de música e instrumento aos apenados.
O trabalho nas unidades prisionais está previsto na Lei de Execução Penal. A Lei considera o trabalho do condenado um dever social, condição de dignidade humana, de finalidade educativa e produtiva.
O trabalho exercido pelo preso é obrigatório na medida de sua aptidão e capacidade. Com a possibilidade de trabalho, detentos têm a possibilidade de sonhar com o que vão fazer depois de conseguirem a liberdade.
Em 2021, 1,2 mil reeducandos realizaram reformas e construções de prédios públicos. A economia para o Estado é estimada em R$ 15 milhões.
Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar
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