A produção de café no Amazonas subiu de 7 mil sacas para 75,2 mil sacas, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 2021. A previsão para 2022 é manter a produção neste nível.
Os dados mostram que este resultado é dez vezes maior em quatro anos, e que os números são positivos, puxados principalmente pelo cultivo de produtores rurais nos municípios de Apuí, Silves, Manicoré, entre outros.
Segundo o titular da Secretaria de Estado da Produção Rural, Sepror, secretário Petrucio Magalhães, o apoio a esses produtores é fundamental para manter este mercado aquecido.
“Nós temos apoiado os produtores rurais interessados em cultivar o café amazônico, que tem respondido de forma muito positiva nas nossas condições climáticas. E para isso, os investimentos não param, seja na formação e na distribuição gratuita de mudas, para que a gente possa ampliar cada vez mais os resultados do café. Em 4 anos nós crescemos dez vezes a produção do café, isso é fruto de todo esse pacote tecnológico que o Governo do Amazonas está ajudando os produtores rurais”, disse.
Na avaliação do Presidente da Comissão da Agricultura Familiar, Agroextrativismo e Pesca da OAB, Serafim Taveira, o Amazonas tem um grande potencial na produção caffeira.
“Esse cultivo atraiu mais interessados, e o que nós podemos identificar a partir de 2018 é a participação mais efetiva do Estado do Amazonas a partir de ações implementadas pelo Idaam, de fomento à pesquisa por parte da Fapeam, e a união da do conhecimento técnico de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas e dos pesquisadores da Embrapa. Se tornando uma política de estado, estado do Amazonas tem um potencial imenso para se tornar um dos maiores produtores de café da Região Norte”, destacou.
Atualmente, o cultivo em escala, apoio no escoamento, transporte, comercialização e, implantação de unidades de observação formam o conjunto que ajuda a manter esse mercado bem servido e quentinho, assim como um bom café.
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Rebeca Beatriz – Rádio Rio Mar