A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas – Adaf proibiu a circulação das espécies frutíferas de cupuaçu e cacau produzidas nos municípios de Benjamin Constant e Tabatinga, no interior do Amazonas. A medida está determinada na portaria de número 393, do dia 21 de dezembro, publicada no Diário Oficial do Estado – DOE. A providência é resultado da identificação de focos da praga monilíase que vem atingindo plantações desses frutos na região.
A monilíase do cacaueiro é uma peste que afeta vegetais dos gêneros Theobroma e Herrania, como o cacau e o cupuaçu, causando perdas de até 100% das plantações. A detecção do primeiro foco da praga, no Amazonas, foi anunciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, no dia 17 de novembro, após ações de monitoramento realizadas por técnicos do órgão.
O gerente de Defesa Vegetal da Adaf, Sivandro Campos, destaca o trabalho de prevenção do órgão.
A Adaf junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa e do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas – Idam delimitou as áreas de foco da praga e iniciou ações de contenção da peste, para evitar prejuízos econômicos aos agricultores e ao Estado. Silvandro ressalta os próximos passos que serão dados para conter a ameaça.
Foram descartados focos da praga em plantações no município de São Paulo de Olivença, onde a equipe também esteve presente.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar