Polícia espera apoio da Funai para resgatar jovem supostamente assassinado por indígenas

A Polícia Civil do Amazonas aguarda apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai) para entrar na Aldeia Tail, na Comunidade Alto Castanho, em Manaquiri, município a 60 quilômetros a sudoeste de Manaus, e resgatar o corpo de Bruno Rodrigues Freitas, de 22 anos, supostamente assassinado por indígenas há mais de três semanas. Segundo a Polícia Civil, a 33ª Delegacia Interativa de Manaquiri já solicitou apoio à Funai, e os procedimentos cabíveis em torno do caso estão sendo tomados.

A reportagem tentou contato com o coordenador da Funai em Manaus, Edivaldo Oliveira, desde o último sábado, mas as ligações não foram atendidas. As mensagens enviadas por aplicativo de celular, apesar de recebidas e lidas, não foram respondidas.

O Pai de Bruno, Raimundo Freitas Neves, de 58 anos, que registrou a ocorrência no último dia 24, e afirma ter sido informado por testemunhas sobre quem supostamente praticou o crime.

Entenda o caso

Raimundo Freitas Neves, de 58 anos, morador do Careiro Castanho, município localizado 88 quilômetros ao sul de Manaus, está tendo dificuldades para resgatar o corpo do filho dele, Bruno Rodrigues Freitas, de 22 anos, supostamente assassinado, há três semanas, por uma dupla de irmãos indígenas na comunidade Alto Castanho. O caso foi registrado no último dia 24, na 33ª Delegacia Interativa de Polícia, em Manaquiri, a 40 quilômetros do Careiro Castanho e a 60 quilômetros a sudoeste de Manaus.

Conforme consta no termo de declaração registrado na polícia, Bruno Freitas saiu de casa, no Careiro Castanho, há quatro meses, dizendo que ia para a comunidade Alto Castanho, com outras duas pessoas, colher açaí para vender. O pai relata que, no último dia 22, recebeu uma ligação da nora, informando Bruno havia sido assassinado por moradores da comunidade indígena.

Raimundo Rodrigues Freitas soube de duas versões para o crime, mas ainda não conseguiu ajuda para resgatar o corpo do filho. Ouça depoimento:

Segundo Raimundo Rodrigues, as duas pessoas que estavam com Bruno no Alto Castanho conseguiram voltar, confirmaram que o filho dele foi assassinado e identificaram os dois suspeitos.

Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Foto: Reprodução/Câmara Municipal