O secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, disse, na manhã desta terça-feira, durante coletiva sobre o combate à Aids, que o plano de vacinação contra a covid-19 só deve ficar pronto quando a vacina estiver registrada na Anvisa.
Conforme Medeiros, um dos pontos que será levado em conta sobre o perfil da vacina é que ela seja termoestável por longos períodos, em temperaturas de 2 a 8 graus; além de ter segurança, proteção contra doença grave e moderada, eficácia, indução de memória imunológica, e possibilidade de uso em todas as faixas etárias e grupos populacionais.
Na última sexta-feira, a pasta havia informado que uma vacina contra a doença não deve ser oferecida para toda a população em 2021. De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Francieli Fontana, como alguns grupos não estão participando dos testes das vacinas, não seria possível imunizar toda a população brasileira.
O secretário-executivo Elcio Franco citou também as limitações mundiais de produção. Segundo ele, quando se fala em imunização, o mundo não entende que terá que ter vacina para todos e que a iniciativa com vários laboratórios almeja acesso a 2 bilhões de doses para vacinar todo mundo.
Da redação da Rádio Rio Mar
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