Botão de pânico da PRF: peculiaridades da região podem prejudicar a implantação no AM

Dados do Ministério da Infraestrutura apontam que o Brasil tem uma malha viária rodoviária federal de 75,8 mil km, quantidade que registra a importância do desenvolvimento do Botão do Pânico. O tráfego é constante nas vias, alvo de fiscalização da PRF – Polícia Rodoviária Federal. De acordo com a Confederação Nacional do Transporte, 65% de toda a carga entregue no país é feita por meio das rodovias. Para garantir a segurança de quem circula pelas vias, a Polícia Rodoviária Federal está desenvolvendo um aplicativo.

Segundo o inspetor Silvinei Vasques, diretor-geral da PRF, o público principal desta ferramenta será o caminheiro. A ideia é que o software tenha um botão do pânico, para casos de acidente grave ou crimes. A novidade já vem sendo testada.

O software vem auxiliando a Polícia Rodoviária em outras vertentes, com mais de 40 serviços disponíveis na plataforma Gov.br. O aplicativo deve ser entregue até o fim do ano.

As duas rodovias mais movimentadas do Amazonas são as BR-174 e BR-319. O assessor de comunicação da PRF no Estado, o policial Matheus Santos, relata que há peculiaridades na nossa região que podem prejudicar a implantação imediata do sistema por conta das limitações de internet.

A ferramenta pretende ajudar em casos de acidentes. E na BR-174, uma das com maior fluxo de veículos, a quantidade de registros preocupa. De acordo com a Confederação Nacional do Transporte, entre 2007 e 2021 ocorreram 2.500 mil acidentes, com 1.300 vítimas.

 

Tania Freitas – Rádio Rio Mar

Foto: Arquivo/ Agência Brasil