Pastoral Carcerária continua atendimento as famílias de detentos em home office

A Campanha da Fraternidade deste ano nos traz uma temática de humanização. Com o tema “Fraternidade e Vida, Dom e Compromisso e lema: Viu, sentiu compaixão e cuidou dele, a igreja assume mais uma vez o seu compromisso de valorização a vida, seja ela em qualquer circunstância.

Na Arquidiocese de Manaus a Pastoral Carcerária tem o papel de levar esperança, e além de estar próximos daqueles que estão na escuridão por conta do crime, estão perto das famílias que sofrem a ausência física e a dor daquele erro cometido.

Por conta da pandemia do Covid – 19 todas as atividades da igreja foram suspensas. Mas a pastoral não parou o seu serviço, como muitas pessoas estão se reinventando a pastoral está trabalhando de maneira home office, ou seja, os agentes atendem as famílias por telefone e pelas redes sociais.

O vice – coordenador da Pastoral Carcerária Manaus, Francenilson Castro, afirma que os meios de comunicação tem sido principal aliada neste momento.

A Pastoral Carcerária, apesar de ter sua atuação restrita nesse momento por conta da quarentena instaurada e da proibição às visitas, enxerga que seus agentes têm uma importante função de dialogar com os familiares para saber como a situação nas prisões está, denunciar eventuais torturas e irregularidades, e também auxiliar como for possível para amenizar o sofrimento do cárcere.

A esperança por dias melhores motiva a pastoral.

No dia 25 de março a CNBB publicou uma matéria com denúncias relatadas por agentes pastorais, o amazonas é um dos citados na matéria. “No Amazonas, por exemplo, a Pastoral indica que há relatos de problemas na alimentação, e por causa da escassez e da falta de salubridade do alimento, isso provoca redução vitamínica no corpo e, consequentemente, diminuição da imunidade fisiológica”.

Você encontra detalhes no site da CNBB.

 

Ouça a matéria na íntegra:

 

 

Rádio Rio Mar – Rafaella Moura

Foto: Pastoral Carcerária Manaus