Papa Francisco deixa legado sobre o cuidado, preservação e acesso de todos à água

A água é um recurso natural essencial para a vida. 97,3% da água presente no planeta é composta de água salgada; 77,2% é gelo; 22,4% água subterrânea; 2,7% água doce; 0,35% lagos e pântanos; 0,04% água presente no ar e 0,01% de água presente nos rios.

A água doce, fonte essencial para a vida humana, não é distribuída uniformemente pelo mundo e com as mudanças climáticas e a poluição, esse cenário se agrava.

No Amazonas, uma situação preocupa: os igarapés foram tomados pelo lixo, onde havia vida animal, só restam garrafas pets, sacolas e móveis. No sul do Estado, o garimpo contamina os peixes e tornam o alimento impróprio, capaz de causar doenças ao homem.

Este panorama vai contra ao que o Papa Francisco pregou durante o seu pontificado, o cuidado com a Casa Comum. O cardeal da Amazônia, Dom Leonardo Steiner, comenta sobre os impactos destas ações.

Em 2018, o Vaticano realizou a conferência internacional “A gestão de um bem comum: o acesso à água potável para todos”, em Roma. No Dia Mundial da Água de 2023, o Papa Francisco fez um apelo: “a água não pode ser objeto de desperdício ou abuso ou motivo de guerra, mas deve ser preservada para nosso benefício e para as gerações futuras”.

Em Manaus, o coordenador do Fórum das Águas, padre Sandoval Rocha, destaca as reflexões do Papa Francisco no cuidado, preservação e acesso de todos a este recurso natural.

No mês de maio, a Laudato Si, carta do Papa Francisco que convoca ao cuidado com a Casa Comum, completa 10 anos. O documento nos convida a prática da Ecologia Integral, reforçando que tudo está interligado e as atitudes tomadas agora devem garantir a sobrevivência humana, animal e a continuidade dos recursos para as próximas gerações.

 

Tania Freitas – Rádio Rio Mar

Foto:Agência Brasil / Divulgação

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