OMS diz que vacinas devem ser escolhidas com base na ciência e não pela nacionalidade da empresa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) escolhe as vacinas que apoia com base em critérios científicos, e não pela nacionalidade da empresa que as desenvolvem, segundo afirmação, nesta sexta-feira, da porta-voz da entidade, Margaret Harris. A declaração foi dada após ela ser questionada sobre a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não comprar vacinas chinesas.

De acordo com a porta-voz, a entidade escolhe a ciência e não vai apoiar nenhuma vacina até que seja provado que ela teve o mais alto padrão de segurança e o nível certo de eficácia.

No início desta semana, o Ministério da Saúde anunciou um protocolo de intenção de compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, a vacina contra o coronavírus desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Mas, na última quarta-feira, Bolsonaro afirmou que ordenou o cancelamento do acordo.

Ainda conforme a OMS, das 10 vacinas em estados avançados de pesquisa, 4 são chinesas, uma é russa e outras cinco são de multinacionais.

Da redação da Rádio Rio Mar

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