O novo decreto do Governo do Amazonas começa a valer nesta quinta-feira (23). Entre as principais mudanças estão:
– Autorização para a realização de eventos de 500 pessoas com ocupação de até 75% dos espaços, sem pista de dança e será obrigatório apresentar cartão de vacina com pelo menos uma dose;
– Os músicos no palco precisam manter distanciamento de 1,5m. A quantidade depende da estrutura do palco. Todos precisam usar máscara, com exceção do vocalista e quem utiliza instrumento de sopro;
– Supermercados têm autorização para funcionar por 24h, assim como postos de combustíveis e lojas de conveniência;
Os eventos com venda de ingressos precisam ter autorização da Vigilância em Saúde. “Todos os eventos precisam ser autorizados pelo Comitê. Ninguém está autorizado a realizar eventos com a venda de ingressos sem a prévia autorização do Comitê, até porque estávamos avaliando pessoalmente essas questões”, diz o Governador Wilson Lima.
Cenário epidemiológico
O decreto tem como base o cenário epidemiológico do Estado em relação à pandemia de Covid-19. Nos primeiros 20 dias de setembro, o Amazonas registrou 1.743 casos da doença, uma redução de 84% em relação ao mesmo período do ano passado. As hospitalizações também caíram 93%.
Mesmo assim, o secretário estadual de saúde Anoar Samad faz um apelo para que a população se vacine contra a doença.
“Nós tínhamos a mesma população, o mesmo clima e a mesma época. Qual a variante que não tínhamos ano passado e temos este ano? A vacina. Ainda temos muitas pessoas que se recusam, inclusive, a tomar a primeira dose”, comentou.
A cobertura vacinal no Amazonas em relação à primeira dose está em 73% da população com 12 anos ou mais. Em relação à segunda dose, 49% dessa população está vacinada, mas a cobertura em relação à toda a população é de 36,9%.
Atualmente, 66 pessoas estão internadas em leitos de UTI por Covid-19 no Amazonas. O Governador Wilson Lima explicou que, nos próximos dias, as estruturas de leitos clínicos e de UTI serão desmobilizadas.
“Nos próximos dias teremos um aumento no percentual de leitos clínicos e de UTI, porque estamos desmobilizando algumas estruturas que eram voltadas para atender esses pacientes para atender aquela demanda que ficou represada”, afirma.
Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar