No Amazonas, extrema pobreza e pobreza crescem atingindo 14,3% e 58,8%, respectivamente

Desemprego e queda na renda contribuíram para os aumentos (Foto: Agência Brasil)

Desemprego e queda na renda contribuíram para os aumentos (Foto: Agência Brasil)

Em 2021, extrema pobreza alcançou 14,3% da população amazonense, com pessoas vivendo com US$ 1,90 por dia. O crescimento foi de 1,8 ponto percentual em comparação com o ano de 2020. Esse aumento também se manteve em relação as pessoas vivendo em situação de pobreza, com uma faixa US$ 5,50 diário. Nesse caso, a proporção chega a 58,8% da população do Amazonas nos últimos dois anos da série. Os dados são da Síntese de indicadores Sociais – 2022, divulgada pelo IBGE.

O Banco Mundial definiu três linhas de pobreza, cujos valores dependem dos níveis de renda dos países. A linha de extrema pobreza está fixada, atualmente, em US$ 1,90 por dia em termos de Poder de Compra. A partir de 2017, foram definidas as medidas de US$ 3,20 e US$ 5,50, a primeira, direcionada a países de renda média-baixa, e a segunda, para países de renda média-alta, como o Brasil.
O supervisor de Divulgação do IBGE/AM, Adjalma Nogueira, destaca os fatores que contribuíram para esses aumentos.

Nogueira afirma que as taxas de desocupação e a queda na renda dos amazonenses também ajudaram na elevação dos indicadores negativos.

Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar