Neste final de semana, termina o período defeso para o Tambaqui

Tambaqui é o peixe mais consumido no Amazonas. Foto: Divulgação/Internet

Tambaqui é o peixe mais consumido no Amazonas. Foto: Divulgação/Internet

O peixe é a proteína mais consumida no Amazonas. Em torno de 92,5% dos habitantes do Amazonas com 18 anos ou mais (2,46 milhões) comiam peixe pelo menos uma vez por semana, ao longo do ano passado. De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar do IBGE, o Tambaqui fresco é o peixe de maior consumo no Amazonas, refletindo a preferência local por essa espécie típica da Amazônia. Além disso, o Tambaqui também é o mais consumido em Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e no Distrito Federal.

Por isso, a pesca é a fonte de renda de mais de 300 comunidades ribeirinhas da região. Só que no período de reprodução, que vai de novembro a março, a pesca fica proibida e mais de 90 mil pescadores ficam sem pode trabalhar em todo Estado por causa do período defeso. Só que nesse tempo, os pescadores recebem uma ajuda financeira do Governo Federal, uma espécie de seguro-desemprego, como explica Carlos Melo, que é secretário de Pesca e Aquicultura, do Governo Federal.

Mas mês de abril chegou e com ele, veio a boa notícia. O período defeso terminou na região norte do Brasil e a pesca está permitida nos Estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Acre e Amapá. Com isso, o peixe preferido pelos amazonenses, o Tambaqui, já pode ser capturado, novamente, em Rios e Lagos da região Amazônica. Assim como o Tambaqui, o seguro-defeso terminou para oito espécies, incluindo, o Pacu e a Matrinxã, que também são peixes muito consumidas na região. A Advogada aposentada, Valdenize Rodrigues, diz a liberação da pesca para todas as espécies, permite que o consumidor tenha uma variedade maior de peixe e que os preços podem ficar mais atrativos.

A captura dos peixes amazônicos como o Tambaqui e Pirarucu segue permitida até novembro deste ano. No entanto, a pesca artesanal desses peixes só é permitida em Reservas de Desenvolvimento Sustentável, onde existe o manejo das espécies.

Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação/Internet