Na Aleam, CPI deve investigar negociação da venda da Amazonas Energia

No dia 10 de outubro, a Âmbar Energia, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, obteve o termo de transferência do controle da distribuidora de energia elétrica do Amazonas. Atualmente, a empresa depende de uma decisão judicial para assumir. O prazo para que isso ocorra é até 31 de dezembro.

A assinatura do termo segue uma decisão judicial que obrigou a transferência, prevendo flexibilizações de dívidas que serão cobertas pela Conta de Consumo de Combustível (CCC), da ordem de R$14 bilhões pelos próximo 15 anos. Para o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza), a dívida deixada pela Amazonas Energia gera diversos prejuízos ao consumidor amazonense e essa transição precisa de uma CPI de investigação.

Além da flexibilização de dívidas por parte da nova concessionária, haverá aporte de R$6,5 bilhões pela Âmbar para a redução do endividamento da Amazonas Energia.

A Âmbar expressa confiança de que o plano de transferência de controle garante condições adequadas para a prestação de um serviço de qualidade aos consumidores amazonenses.

A Amazonas Energia enfrenta uma crise financeira que levou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomendar a cassação do contrato em novembro de 2023, quando a empresa ainda estava sobre a gestão do consórcio Oliveira Energia.

 

Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação Amazonas Energia