Municípios do Amazonas sofrem com a estiagem: o abastecimento de alimentos preocupa

A baixa profundidade e o acúmulo de sedimentos estão comprometendo a navegação e colocando em risco o transporte de cargas e o deslocamento das embarcações que atendem às populações ribeirinhas dos municípios de Boca do Acre e Pauini, fortemente afetados pela estiagem severa que atinge a região.

Nestas cidades banhadas pelo rio Purus faltam combustíveis e o comércio é prejudicado porque apenas pequenas embarcações passam por estas duas cidades. A grave situação enfrentada pela população do sul do Amazonas foi abordada no plenário da Assembleia Legislativa do Estado pelo vice-presidente da Casa, deputado do Adjunto Afonso.

Um ofício da Câmara Municipal de Boca do Acre solicitando medidas emergenciais durante o período mais crítico da seca foi enviado à Aleam. No documento que já foi enviado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o DNIT, o parlamentar pede que os serviços de dragagem nos rios sejam incluído no calendário anual.

O DNIT já realiza esse tipo de operação em outros rios da região, como o Solimões.

De acordo com especialistas após dois anos de seca Severa, o Amazonas deve enfrentar uma estiagem moderada em 2025. Estima-se que a seca deva atingir entre 20 e 30 municípios. a previsão é que cerca de 120 mil famílias sejam afetadas em todo o Amazonas, aproximadamente 480 mil pessoas.

 

Rádio Rio Mar

Foto: Talles Macedo/ Secom / Arquivo

 

 

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