O Ministério Púbico Federal (MPF) instaurou, no último dia 28 de janeiro, um inquérito civil para “apurar a repercussão, no âmbito da Lei de Improbidade Administrativa, das medidas da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas para garantir a efetiva prestação dos serviços dos profissionais de saúde contratados temporariamente para atendimento da crise no sistema de saúde do Estado do Amazonas, com recursos do Ministério da Saúde, em razão do agravamento da pandemia de covid-19”.
Conforme o painel ‘LocalizaSUS’, do governo federal, 167 profissionais foram contratados pelo Ministério da Saúde para reforçar o atendimento na rede estadual no combate à pandemia de Covid-19. Além deles, outros 115 foram recrutados através do Programa Mais Médicos destinados à prefeitura de Manaus para atendimento de atenção básica de casos do novo coronavírus na capital.
Já o secretário de saúde do Estado, Marcellus Campêlo, afirmou que o governo do Amazonas contratou ou dobrou a carga horária de 1.787 profissionais temporariamente.
O procurador da república que conduz a investigação do inquérito civil, Thiago Bueno, afirma que é preciso saber onde estes profissionais estão efetivamente alocados.
A Rádio Rio Mar questionou o governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado de Saúde (SES) sobre a localização dos profissionais contratados e também a investigação do MPF, mas não obteve resposta.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Djalma Júnior/Divulgacao Secom