O Comitê do Amazonas de Combate à Corrupção e ao Caixa Dois Eleitoral fez o pedido de investigação em face do ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, no dia 27 de maio do ano passado. Com base no relatório de transição de gestão, o comitê identificou que o endividamento do município aumentou de R$ 378,4 milhões, em 2012, para R$ 3,2 bilhões, em 2020.
Além disso, o comitê apontou as suspeitas de déficit previdenciário, elevado gasto com publicidade e situação crítica na área de saúde.
Quase dez meses após receber as denúncias, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) decidiu arquivar a representação. A decisão pelo arquivamento foi do promotor de justiça Hilton Serra Viana. A justificativa citada por ele foi de que “o aumento foi gradativo, com redução dos gastos em 2016 e aumento mais perceptível, apenas, no ano de 2020, com o surgimento da pandemia de Covid-19”.
O ex-prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB) disse que recebeu a notificação do arquivamento na última sexta-feira (8).
Segundo a ex-secretária de Comunicação da Prefeitura de Manaus, Kellen Lopes, houve a necessidade de reforçar a orientação da população nos mais diversos meios de comunicação, durante a pandemia. De acordo com Kellen Lopes, todas as contratações de empresas que prestam serviços de comunicação seguiram os parâmetros legais e procedimentos licitatórios pertinentes.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação
Comitê do Amazonas de Combate à Corrupção e ao Caixa Dois Eleitoral 2020 é lançado na Rádio Rio Mar