Ministério Público exige assentos marcados na final da Série D, mas justiça nega pedido

O Ministério Público do Amazonas quer que o Manaus FC recolha todos os mais de 15 mil ingressos vendidos antecipadamente para a final da Série D do Campeonato Brasileiro e que numere todos os bilhetes conforme as cadeiras da Arena da Amazônia, como manda o Estatuto do Torcedor, no Artigo 22.

Uma ação civil pública foi protocolada nesta terça-feira, 13, com pedido de tutela antecipada de urgência, para assegurar ao torcedor o direito a cadeira com número constante no ingresso adquirido. Segundo o promotor de justiça Otávio de Souza Gomes, o jogo ocorrido no dia 20 de julho, das oitavas de final, gerou muitas reclamações de torcedores, como relatos, por exemplo, que depois de ir ao banheiro, na volta, o lugar está ocupado por outra pessoa.

Na manhã de hoje, 14, a juíza de Direito Mônica Cristina Raposo da Câmara Chaves do Carmo indeferiu o pedido do Ministério Público justificando que “é preferível aqueles que já adquiriram seus ingressos ostentarem a oportunidade de assistir ao clube que pode sagrar-se campeão da Série D, embora eventualmente tenham que suportar o intercâmbio de assentos durante a partida, a perder seu lugar na inédita final”.

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Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação