Migração, tráfico humano e exploração sexual de mulheres pautam o 11º dia do Sínodo

Contrabando de imigrantes, tráfico humano e exploração sexual, principalmente comercial de mulheres, foram os assuntos discutidos na coletiva de imprensa do 11º dia de Sínodo para a Amazônia, no Vaticano, nesta terça-feira, 15. Entre os ouvidos pelos jornalistas e também nas aulas sinodais estão a professora Márcia Oliveira, da Universidade Federal de Roraima, e o padre Sidnei Dornelas, missionário scalabriniano, convidado através da União dos Superiores Maiores.

Marcia Oliveira explica que tem apresentado conteúdos para enriquecer as discussões nas aulas sinodais.

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O padre Sidnei Dornelas ressalta que o Instrumentum Laboris tem um capítulo inteiro dedicado a estas questões, que são graves e podem ser consideradas crises humanitárias na Amazônia.

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O padre Sidnei Dornelas cita que, além de ser uma questão abrangente, o acompanhamento de migrantes é um pedido particular do próprio Papa Francisco.

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O papel das mulheres na missão da Igreja na Amazônia também continua em pauta, como explica Irmã Rose Bertold, religiosa da congregação do Imaculado Coração de Maria, Membro da Rede Um grito pela Vida de Combate ao tráfico de pessoas e umas das Auditoras do Sínodo.

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A irmã Rose Bertoldo esclarece quais são as próximas etapas da Assembleia Sinodal em direção ao documento final.

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Segundo o vigário apostólico de Pando, na Bolívia, Dom Eugenio Coter, as comunidades da Amazônia e os representantes dos povos indígenas veem no compromisso da Igreja e no Sínodo “um sinal de esperança” e “um momento de luz”.

Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Foto: Vatican News