De janeiro a junho deste ano, Manaus registrou mais de 90 casos de desaparecimento de menores

Casos de desaparecimentos geram preocupação e angústia aos familiares, que muitas vezes não sabem como proceder. Alguns mitos, como o de que é preciso esperar 24 horas para buscar apoio das autoridades atrapalham as buscas, conforme orienta a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente, da Polícia Civil do Amazonas.

Em Manaus, a Depca tem a atribuição de investigar o desaparecimento dos menores. De janeiro a junho deste ano, Manaus registrou 93  casos envolvendo esse público, na faixa etária de 0 a 17 anos.

A delegada titular da Depca, Joyce Coelho, disse que todas as Delegacias de Polícia estão aptas ao registro de desaparecimento, mas as investigações são atribuição da unidade especializada, que tem atendimento 24 horas por dia.

Após os responsáveis registrarem o Boletim de Ocorrência, a unidade policial encaminha um ofício às autoridades aéreas e portuárias, para prevenir e evitar o embarque da criança e do adolescente pelas vias de saída da cidade.

No Amazonas, o governo estadual mantém um banco de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. A medida foi proposta pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com o Departamento de Polícia Técnico-Científica  e foi lançado, ano passado, em alusão ao Dia Internacional da Criança Desaparecida.

O material genético é coletado pelo Instituto de Criminalística , através do laboratório de genética forense, localizado na avenida Noel Nutels, 300, bairro Cidade Nova, zona norte da capital. O atendimento no laboratório funciona das 8h às 17h.

Denuncias podem ser realizadas: www.policiacivil.am.gov.br/404